Cometer erros é comum, normal, típico.
Cometer erros é humano.
Cometer erros é… uma merd
Vai. Admite!
Você também não gosta de cometer erros. (Ou eu estou errado sobre isso? Por favor, não me deixa sozinho nessa)
Mas cometer erros não é, exatamente, o problema.
O problema é como você lida com esses erros. Algumas alternativas típicas são:
Você se defende a todo custo;
Você culpa os outros;
Você se pune duramente;
Você evitar tentar outra vez (para evitar errar outra vez);
Você aponta os erros dos outros (para se sentir mais adequado).
E a lista de comportamentos prejudiciais e consequências negativas (do seu modo de lidar com os erros) é infinita…
Para começar, vamos considerar três formas diferentes de pensar sobre erros:
Um erro significa que você ainda não conseguiu;
Um erro aponta o que importa para você;
Um erro mostra que você é humano - e que merece cuidado.
Erros e a mentalidade de crescimento
Carol Dweck, pesquisadora de Stanford, mostrou que a forma como pensamos sobre erros muda tudo. Se você acredita que sua inteligência e habilidades são fixas, cada erro parece um atestado de incompetência.
Mas se você adota uma mentalidade de crescimento, os erros se tornam pistas - indicadores de onde você ainda pode se desenvolver. Um erro não é um ponto final. É um “ainda não”.
O arrependimento como bússola
Robert Leahy, no livro “Se ao menos...”, diz que o arrependimento muitas vezes nasce do desejo de termos sido mais corajosos, mais autênticos, mais presentes.
Ele propõe que, em vez de fugir do arrependimento, a gente o use como guia. Um erro pode apontar para valores importantes: aquilo que realmente importa pra você.
Tudo que resta é tentar
Aceitar que erramos não é se render. É se reconhecer humano.
E a autocompaixão é a ponte que nos leva do erro à tentativa seguinte. Kristin Neff, uma das maiores pesquisadoras do tema, mostra que se tratar com gentileza nos momentos difíceis nos ajuda a aprender com aquela situação.
Afinal, às vezes, tudo que resta é tentar de novo.
Mesmo sem garantias.
Mesmo com vergonha por ter errado.
Mesmo com medo de errar de novo.
E isso, estimado leitor, requer esforço direcionado (e não autopunição).
Valter Machado
📍-27.597, -48.523
Leia a edição anterior:
Regula #8 - Preocupação é hipótese; não sentença.
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